27 de maio de 2012

Matrizes, Autonomia E Combustíveis



Com o anúncio das novas Matrizes Curriculares dos Ensinos Básico e Secundário, mais uma vez me surpreendi com a verve intelectualóide dos (alguns) caríssimos colegas docentes... 

E tal e coiso, o coiso deve o tal do desemprego, que a aplicação destas matrizes vai inevitavelmente provocar, só não se sabe bem ainda em que escala...

Isto até nem era mau de todo, a ocasião é que não é a melhor... Meus amigos, já lá diz o povo, em nome de quem todos gostam de falar e a quem não ligam pevide, sobretudo se o famigerado povo não concordar com eles, mas que, como dizia, quando o deixam , diz que a ocasião faz o ladrão...

Outro argumento verdadeiramente fabulástico, debruça-se sob a super-hiper-formidável autonomia... Que afinal a aplicação das matrizes é positiva no que tem, ou poderá ter, de concretização dessa tal autonomia por parte das escolas e, é menos positiva, porque o contexto actual diminui, ou pelo menos dificulta, a operacionalização da verdadeira, da pura e inigualável, da original e salvífica autonomia...

Oh amigos, estão um bocadinho distraídos, ou mal informados, isto para não dizer outra coisa de natureza mais veemente, isso das escolas é uma coisa velhíssima e retrógrada, tamos a falar de unidades de gestão... Capisce?

É assim como o trabalho e o esforço, uuuuullllltrapassadíííííssimos... O que está a dar é ser empreendedor.... Assim tipo directores a pôr as unidades de gestão na Bolsa e atingirem ratings elevadíííííssimos...

Isto da autonomia das escolas, perdão, das unidades de gestão, é quase exactamente como a liberalização do preço dos combustíveis à luz da completa autonomia dos mercados e da sua capacidade de auto-regulação... Temos todos lucrado imeeeeennnnnso com isso...

E agora adeusinho, que vou ali abaixo atestar o depósito do veículo... É que a gasolina vai aumentar outra vez prá semana.

2 de maio de 2012

Qual é a admiração?



Se não tivessem falhado, não eram promovidos!

Um Pingo Doce de vergonha

Os Senhores Pingo Doce contribuiram, uma vez mais, para uma imagem "quarto mundista" de Portugal.


Entretanto, ajudaram os governantes a tentar convencer o "povão" que mais vale não haver feriados e os trabalhadores serem explorados até à última gota.
Como alguém disse, e muito bem, há uma grande diferença entre ser Empresário e ser Patrão.
Patrões desonestos e que não prestam há aos milhares. Empresários dignos, sobram os dedos de uma mão para os contar. Por vezes, mais imporatnte que aumento de salário, é um trabalhador sentir-se bem tratado, com dignidade e respeitado nos seus direitos.
Assistimos a uma "patrãozada" de prepotência e exploração dos direitos dos trabalhadores. Uma exibição de alguém que, sendo patrão, demonstra que nunca na vida saberá ser empresário.
A grandeza do ser humano vem do berço, não se compra.
É assim que estes senhores se queixam, coitados, de os trabalhadores portugueses não serem produtivos.
Façamos a pergunta ao contrário: a grande maioria dos "patrões" portugueses merece consideração?!
Podemos pois esperar, quando vier a próxima greve geral da CGTP, uma promoção TUDO A 100% do Pingo Doce de vergonha!