19 de dezembro de 2011

Nunca me enganaste.

Durante a década de 60 ( e 70 também), Portugal sofreu um acentuado fluxo emigratório que perdurou no nosso país. Algumas das suas causas prendem-se com o regime ditatorial implantado, a pobreza e as dificuldades de emprego na zona rural, obrigando muitos portugueses a procurar melhores condições de vida na Europa, Venezuela, África do Sul, E.U.A e no Brasil, assim como nas antigas províncias do ultramar, entre outros.


Mas... eis que durante o período do Estado Novo de Salazar, o Governo português tentava a todo custo impedir a emigração. Existia mesmo legislação segundo a qual seria aplicada pena até dois anos para quem tentasse emigrar ou quem auxiliasse a saída de emigrantes clandestinos. Mais tarde esta pena de prisão alterou-se para multa pecuniária.

Ou seja, nem Salazar defendeu o "vão lá para fora trabalhar, malandros"!
Nem o Sr. Presidente do Conselho defendeu alguma vez tais ideias aberrantes.
Em última instância, a pátria e os portugueses.

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